sexta-feira, 29 de junho de 2012

Caracteristica

*Peso de 3 a 5 kg.
*Comprimento de 1metro a 1,5.
*Ovos de 2 a 3.
*Tempo de incubação 35 dias.
*ninhada 1 por ano.

Comida adequada

Se você pesquisa sobre alimentação de araras aqui vão algumas informações básicas:
* Ela se alimenta de frutas pequenos insetos castanhas sementes
Uma curiosidade sobre alimentação das araras, é que elas comem argila medicinal para evitar intoxicação alimentar, pois as várias frutas que elas comeme podem ter bactérias, fungos...por isso elas usam essa argila como barreira.   
                                                               

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Reprodução


Ciclo reprodutivo

No caso das aves não podemos falar em verdadeiros ciclos reprodutivos. Começando pelas aves silvestres a época reprodutiva é controlada por factores ambientais dos quais a luminosidade, duração do dia e temperatura parecem ser os mais importantes. Contudo também a disponibilidade de alimento, material e local para o ninho têm influência neste processo.
Dum modo geral em cativeiro a disponibilidade de ninho e alimento pouco influencia as aves, excepto aquelas que necessitam de alimento especial durante a criação como alguns granívoros e a maioria dos insectívoros, pelo que os factores que mais nos intressam são a intensidade e duração da luz e, em parte, a temperatura.
Num viveiro exterior tudo ocorre da maneira mais natural possível, os dias variam em duração e as condições ambientais também pelo que geralmente o ciclo é regular e são as próprias aves que decidem quando iniciar a reprodução. Não sucede o mesmo para aquelas espécies que criamos, por diversos motivos, em gaiolas quase sempre interiores. Neste caso temos de ter especial atenção de modo a que durante o ano existam as variações ambientais que sucedem no exterior. Manter as aves nas mesmas condições durante todo o ano é um GRANDE ERRO, e corremos o risco de "baralhar" irremediavelmente o seu ciclo de vida. A teoria diz que é possível manter uma ave em reprodução todo o ano, algumas fazem isso mesmo como os mandarins e bengalins, mas não devemos forçar as outras espécies sazonais a fazê-lo pois estamos a pôr em risco o seu bem estar e longevidade. Não é que não seja possível obter bons resultados usando condições controladas, o factor disto mesmo é que a maioria dos grandes criadoures usam salas com ambientes totalmente controlados.
Podemos assim resumir o ciclo anual de um espécie sazonal em 4 fases, partindo da época de repouso:
1ª Fase - Repouso
Nesta altura as aves já fizeram a muda e tratam de se preparar para o Inverno. Ocorre naturalmente de Outubro a fins de Janeiro, quando ainda há inicialmente facilidade em encontrar alimento nas plantas que florescem nesta época como as urtigas (um petisco para a maioria das aves). As aves jovens estão geralmente em bandos, por vezes mistos a que os adultos se vão juntando progressivamente. Quando chega o fim de Janeiro começam a formar-se grupos mais pequenos, em parte pelas dificuldaddes crescentes em obter alimento.
2ª Fase - Acasalamento
Em Fevereiro ou Março formam-se os primeiros casais dentro dos bandos, algumas aves fazem uma nova muda pré-nupcial sendo nesta altura que surgem as plumagens mais vistosas. O casal formado, resultado da crescente abundância de alimento e duração do dia vai começando a afastar-se do grupo na procura de locais para nidificação. Quando mantemos as aves em viveiros em pequenos grupos podemos ir observando o comportamento destas pois vamos detectar os casais à medida que estes se formam. Devemos sempre que possível manter os casais que as aves formaram por si (a não ser em casos de selecção), os resultados são quase sempre melhores. Conforme notamos que o macho canta perto de uma fêmea ou lhe dá comida (as anilhas de cor ajudam muito...) retiraremos esse casal para a gaiola de criação quando chegar o princípio de Março, ou até mesmo um pouco antes.
3ª Fase - Reprodução
Dependendo da espécies esta inicia-se mais cedo ou mais tarde, mas geralmente em fins de Março princípios de Abril existem já alguns casais mais adiantados a construir ninhos ou mesmo com ovos. O número de posturas varia mas este perido pode durar até fins de Agosto em alguns casos. Já vi pintassilgos com crias no princípio de Setembro. Três posturas é o normal, para algumas espécies apenas duas das quais a segunda é geralmente a melhor.
É uma altura em que o alimento (tanto vegetal como animal) abunda pelo que não é difícil suportar as crias e o degaste da reprodução. Com o chegar dos meses de verão vai secando a vegetação e com ela as sementes até aqui abundantes e os insectos. É escusado tentarmos prolongar este periodo artificialmente, quem o quiser fazer é preferível tentar adiantar em 15 dias ou um pouco mais o início da reprodução do que prolongá-lo, pois assim dará mais tempo às aves de recuperarem até à próxima época.
4ª Fase - Muda de Outono
Ocorre por volta de Setembro e é quanto a mim a fase mais desgastante e importante do ciclo e uma que muitas vezes descuidamos. Senão vejamos, nesta altura a ave passou por mais de 5 meses de desgaste reprodutivo, extremamente exigente, em condições de pouco (ou nenhum...) exercício físico, com uma alimentação demasiado rica e as suas reservas estão debilitadas. Mesmo assim tem de substituir todas as penas, formando novos tecidos. É muito importante que possa ter exercício, de preferência acabando a reprodução e passando as aves para um viveiro exterior ainda em Agosto de modo a recuperar alguma forma física antes da muda. Podem ter a certeza que uma ave que tenha uma má muda muito dificilmente terá bons resultados produtivos na época seguinte. Em relação às crias esta é a primeira vez que irão sofrer um grande desgaste por isso devemos ter em atenção os mesmo cuidados que para os reprodutores, dando um alimentação e suplementações adequadas e SEMPRE muito espaço para exercício.
As aves adultas passam geralmente esta fase (melhor ou pior) mas algumas crias podem mesmo morrer. Em liberdade dispõe de algum alimento com a vinda das primeiras chuvas outonais portanto em cativeiro devemos fazer o mesmo e melhorar a sua dieta nesta altura dando mais sementes oleaginosas (o que numa gaiola é desaconselhável) e até mesmo aumentar um pouco de papa de ovo, o que também faz com que não se desabituem dela. Verduras como o espinafre e agrião são óptimas nesta fase e todas as sementes que favoreçam a plumagem (linhaça, niger, papoila) também. Esta altura envolve sobretudo a criação de novos tecidos (penas) daí que a proteína seja muito importante na dieta, não deverá ser tão rica como na reprodução, mas as aves necessitam de uma fonte de proteína suplementar, pessoalmente acho esta a melhor altura para juntar às papas de ovo óleos (girassol ou soja) para cobrir as necessidades em ácidos gordos essenciais. A soja germinada também é um bom alimento para esta fase.
Uma ave em muda deve ser incomodada o mínimo possível pois é geralmente "rabugenta", (uma consequência da vida em grupo nesta altura?!) devemos ter poucas aves por gaiola ou, se possível, juntar alguns casais num viveiro para que formem um pequeno "bando de Inverno".
Um ave que passe por uma boa muda rapidamente se mostrará activa e confiante e logo notaremos isso.



Fisiologia reprodutora das aves

Sem querer parecer uma lição de anatomia julgo que todos deveremos ter alguns conhecimentos básicos sobre a anatomia e fisiologia das aves com que trabalhamos de modo a que as compreendamos melhor.
Como sabemos os sistemas reprodutores de machos e fêmeas são distintos e é particularmente importante conhecermos o da fêmea visto o macho raramente levantar problemas a este nível. O sistema reprodutivo do macho é semelhante na maioria dos animais, no caso das aves os testículos estão colocados na cavidade abdominal e ligados à cloaca que funciona como orgão copulatório e excretor em ambos os sexos. O funcionamento hormonal do ciclo baseia-se na quantidade de luz recebida pela glándula pineal através dos olhos. Na verdade o ciclo em si funciona ao contrário do que se pensa, não é o aumento da luz diária que inicia a reprodução mas sim a dimunuição da escuridão nocturna, isto porque o ciclo é iniciado pela baixa na concentração de uma hormona secretada pela epífise sobre comando da glândula pineal. Esta hormona é secretada de noite e quanto maior for este periodo mais quantidade é produzida, quando chegamos à altura da primavera existe menos tempo de escuridão e por isso o nível baixa.
Isto é o sinal para que se inicia a secreção FSH e LH pelo hipotálamo que vão estimular o aparelho reprodutivo. Uma vez em funcionamento a postura do ovo e reflexo de choco (na fêmea) são desencadeados por picos hormonais de LH resultantes do próprio processo de produção do ovo. Épor isto que é mais difícil fazer as fêmeas chocar ovos como "amas" quando não estão a pôr, pois nos machos é a visualização do ovo no ninho que desencadeia o processo de choco.

Em construção


Aves territoriais

Uma ave territorial tende a defender o seu ninho marcando uma zona onde não admite intrusos. Nesta categoria incluem-se quase todos os fringilídeos e alguns exóticos como o cantor de cuba (dois machos podem matar-se),bengalim mosqueado (contra outras aves vermelhas), degolado (embora só proteja o ninho) e mais alguns.
Estas espécies devem ser mantidas com precaução em viveiros comunitários, de grande tamanho mas sempre com poucas aves semelhantes. Os fringilídeos preferem estar numa gaiola reservada com apenas um casal por gaiola. A territorialidade surge com o aproximar da época reprodutiva e é o indicador mais seguro da intenção de procriar. Para estas aves a agressividade para com os rivais pode mesmo ser uma técnica que podemos usar a nosso favor, pois faz parte do método natural de acasalamento. Desde que estejamos atentos ao que se vai passando e possamos interferir caso "passem das marcas" as pequenas lutas servem para determinar a hierarquia social de cada um e aumentam o desejo de reprodução pela competição por parceiro e local de nidificação (visto que o alimento não é limitante).



Tipo de ninhos

Existem possivelmente tantos tipos de ninhos quanto espécies. Em cativeiro usamos essencialmente 3 tipos de ninhos, podendo estes variar em tamanho mas mantendo uma forma básica idêntica. Assim temos ninhos em taça, de verga ou corda, que são os mais usados para os fringilídeos. Adiante-se que de todas as aves nativas, só as carriças e o chapim rabilongo constróem ninhos fechados, a grande maioria usa ninhos deste tipo. São taças que podem variar em diâmetro e profundidade. Os canários gostam de ninhos largos e espaçosos enquanto os pintassilgos preferem taças mais apertadas e fundas. Embora quase todas estas aves possam construir um ninho livre aceitam facilmente estas estruturas como apoio. Devemos ter cuidado com estes ninhos pois embora a maioria das espécies os use sujam-se facilmente e, em determindas situaçãoes as crias e ovos podem mesmo cair. Também são desaconselhados para situações de viveiro pois as outras aves podem facilmente ver os ovos e perturbar o casal em criação.
Os ninhos de cesto, em diversas formas e tamanhos, são usados por espécies pequenas de estrildídeos. São reservados e escondem-se bem entre a vegetação o que os torna ideais para espécies tímidas como o peito de fogo ou o peito celeste. O acesso ao ninho é difícil e pode mesmo tornar-se frustante para o criador tentar ver as crias ou ovos dificultando em muito as tarefas de anilhagem e limpeza. Uma colher pode ajudar se necessário, mas temos sempre de ter muito cuidado a mexer nos ninhos destas espécies. Embora não encoraje muito o seu uso, colocando-os em sítios descobertos, tenho vários no viveiro dos estrildídeos só para fazer número e proporcionar às aves uma grande escolha. Os guardas-marinhos usam sempre estes ninhos.
Os ninhos de madeira podem ser de dois tipos, ou troncos escavados ou então, os mais comuns, caixas de madeira. A grande maioria das aves exóticas que criamos nidificam em cavidades nas árvores sendo os melhores exemplos disso os diamantes australianos e os periquitos-ondulados. Facilmente aceitam estas caixas numa gaiola com a vantagem de que, podendo ser colocadas por fora desta, a sua inspecção e manutenção é extremamente fácil. Eu gosto de ter as caixas por fora, embora diversos criadores apontem com alguma lógica que estando colocada dentro da gaiola a caixa ninho proporciona mais segurança e confiança às aves. Contudo para ver o interior é necessário perturbar as aves. Existe um modelo de gaiola do qual apenas vi fotografias em que o ninho é montado numa placa que pode deslizar para fora da gaiola. Parece ser muito eficiente e uma parte integrante de diversos modelos de gaiolas usados sobretudo no norte da Europa, formando baterias exrtemamente profissionais. Claro que com o tempo poderemos possivelmente atingir tais necessidades e investir nestes equipamentos, mas a avicultura é essencialmente, e para a maioria de nós, uma actividade amadora e não pretendo mais do que transmitir alguns conhecimentos básicos, pelo que é perfeitamente suficiente o esquema descrito acima. Existem caixas de plástico muito práticas que podem ser totalmente desmontadas e lavadas (um problema da madeira) e que uso nas gaiolas dos Diamantes-Gould e outros. São mais caras, mas devido ao tamanho e algumas características prefiro-as para as gaiolas em que tenho estas espécies.
Os troncos escavados são um exclente alternativa para espécies mais difíceis de convencer e podem mesmo fazer a diferença, em especial num viveiro. Têm o grande problema de serem geramente pesados e difíceis de manusear, não terem muitas vezes acesso para o interior e a limpeza ser muito complicada. Mesmo assim para quem tenha tempo e gosto por estas coisas podemos mesmo fazê-los a partir de madeira morta, bem lavada e seca no forno durante 30min. Basta cortar um rodela numa das pontas que servirá de tampa e escavar o interior com um berbequim e os acessórios necessários. Troncos de várias dimensões colocados num viveiro do modo o mais natural possível são um exclente ninho para espécies complicadas.
Encontraremos decerto outros tipos no mercado que podemos tentar por vezes até com bons resultados. Acreditem que as dimensões podem fazer mais diferença do que se pensa e as caixas que encontramos no mercado raramente são adequadas para uma ninhada de bom tamanho. Para as gaiolas dos mandarins e bengalins preferi desenhar e construir os ninhos de modo a que ocupassem a medida que eu queria. São opções que podemos fazer e que além do mais, tornam muito mais baratos estes acessórios.

Arara Azul

A arara azul e uma das mais de 1000 especieis de aves em estinção!!! Aarara azul e encontrada na mata  Amazonica e na mata Atlantica. Pois varios filhotes e adutos (macho e femea) estão em reprodução em cativeiro com o objetivo de tirar as araras azuiz de extinção!